Évora, 26 de abril de
2013
Passo
algum tempo sem te ver, pois o tempo em que estou ausente no teu coração, estou
a escrever poemas de amor para ti, na escola de André de Resende. Quanto mais
tempo fico sem te ver, mais tempo fico ansioso por te ver, o meu coração
aumenta de volume e os dedos dos pés estremecem.
Paro
de escrever durante algum tempo... e volto a escrever até parar de pensar em
ti.
Acabei
de receber a notícia de que o tempo escasseia, ainda bem, quanto menos tempo
estiver aqui, passo mais tempo contigo.
Quando
chegar à cantina, vou comer mas sem ti, vai ser diferente, quando estou contigo
comes de uma tigela, mas estou-me nas tintas.
Conheci-te
no verão, eras bebezinho, e assim que te vi fiquei perdidamente apaixonado, pois
tu lambeste-me e cheiraste-me sem poder mais.
Assim
que me vês noto que ficas maluco e não pensas em mais nada. Tu podes ser um
cão, mas eu sempre te vou animar e tu a mim.
Dedicada ao meu cão Bruno.
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