Olá, eu sou o Luís Neves da turma C, do 6º ano. Hoje estou aqui para vos
falar do livro As gravatas do meu pai,
um livro editado em outubro de 2014 pela Paleta das Letras, escrito e ilustrado
por Pedro Seromenho, hoje nosso convidado.
Esta é a história de um menino que tinha pressa de crescer. Ele achava que,
se usasse uma das gravatas do seu pai, se tornaria num senhor alto e
importante!
O pai fez-lhe a vontade, levou o filho até ao seu armário e ele ficou
deslumbrado ao ver tantas gravatas. Por isso resolveu experimentá-las uma a
uma, fossem estas felizes, preguiçosas, apaixonadas, aventureiras ou
despistadas. Mas nenhuma condizia com aquilo que sentia.
O pai explicou-lhe que ele teria muito tempo para crescer, até porque ser adulto
implicava muita responsabilidade e teria que tomar decisões muito difíceis.
O menino sorriu e percebeu o que o pai lhe queria dizer, que não valia a
pena ter tanta pressa de crescer a vida é uma verdade que se sobe dia a dia,
ano a ano, degrau a degrau. Assim, deixou as gravatas de lado decidiu usar um
laço.
Enquanto o menino se via ao espelho, o laço começou a aconchegar-se ao
pescoço do menino. O laço disse-lhe que quando ninguém estivesse a ver ele se
transformaria numa borboleta e iria leva-lo até as nuvens, disse-lhe ainda que
ele se transformaria num gigante do tamanho da sua imaginação.
O livro fez com viajasse sob um olhar de um menino sonhador que ansiava ser
crescido e que se vê confrontado com a terrível decisão de escolher, de entre
as gravatas de seu Pai, qual a que se adequa à sua personalidade e o fará alcançar
o seu sonho de criança.
Eu gostei muito deste livro por várias razões, a primeira porque adoro
gravatas e sou um pouco como este menino sonho ser crescido, porque sou o mais
novo da minha família e também o da minha turma, eu sei que como o Pedro Seromenho
disse um dia «Este livro é uma metáfora (produz sentidos figurados por meio de
comparações implícitas) e o ser menino e sonhar em usar gravata é ficarmos
adultos mais cedo, tornar a vida mais sombria e cinzenta e esquecer os sonhos
que um dia tivemos. Nesta história, as gravatas são máscaras que em vez de taparem
a cara, tapam o peito.».
Outra das razões porque eu gostei do livro foi porque ele é uma homenagem
aos pais que nos ajudam a sonhar e a concretizar os nossos sonhos.
Muito bem, Luís!
ResponderEliminarObrigada pelo teu testemunho!
Um bom dia do pai!
Muito bem, Luís!
ResponderEliminarObrigada pelo teu testemunho!
Um bom dia do pai!