«Apresentação A Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e o Plano Nacional de Leitura (PNL), em articulação com a Direção de Serviços de Educação Especial e de Apoios Socioeducativos (DSEEAS) da Direção Geral de Educação, lançam a candidatura nacional Todos Juntos Podemos Ler. Objetivos a) Dotar as bibliotecas escolares de recursos adequados, em diferentes formatos acessíveis aos alunos com necessidades educativas especiais (NEE); b) Desenvolver boas práticas de promoção da leitura, tendo em conta as capacidades e necessidades individuais dos alunos.» in http://www.rbe.min-edu.pt/np4/np4/?newsId=1245&fileName=aviso_abertura_tjpl15.pdf
A turma C do 6º ano redigiu um final alternativo para a obra Os Piratas de Manuel António Pina para ser representado como teatro de fantoches. Os fantoches foram criados com o professor Rogério Coelho, professor de Educação Tecnológica. Os fantoches foram vestidos numa parceria extraodinária: a Joaquina foi vestida pela mãe da Beatriz Judas. Os fatos do Manuel e do Capitão foram «talhados» pela nossa querida professora Patrícia Lucas e cosidos pela nossa ainda mais querida D. Rosa Rosinha. Queremos ainda agradecer a preciosa colaboração do pai da Beatriz que, com uma paciência imensa, num dia de tanto calor, fez o favor de fazer as filmagens.
O trabalho será apresentado em formato digital à RBE.
A equipa da BE agradece, desde já, a todos os intervenientes neste processo, lamentando a ausência forçada da nossa professora Bibliotecária, Isabel Bravo, que tanta falta nos tem feito... mas esperando que tudo lhe corra bem, pelo melhor!
Os piratas avançam e chegam a terra, tomando-a de surpresa.
Capitão – Vamos, homens! Apanhem-nas todas! Não deixem nenhuma em terra. Nenhuma pode escapar!
Os piratas capturam as mulheres que ali vivem, prendem-nas, levam-nas para o barco e amarram-nas aos mastros. As mulheres gritam e choram.
Piratas – Vamos lá a calar! Ou se calam ou atiramos-vos da prancha!
Joaquina – O que querem de nós? O que vão fazer connosco? Somos pobres! Não temos nada que seja valioso!
Capitão – Vamos vender-vos como escravas. Ainda nos dão a ganhar uma pipa de massa.
O Manuel, ao ver a mãe Joaquina presa, fica aflito, e tenta libertá-la, enquanto fala com ela sussurrando.
Manuel – Mãe, estou aqui! Consegues ouvir-me?
Mas o capitão descobre-o e lança-se sobre ele com a sua espada.
Capitão – Ó paspalho, seu grumete traidor! Vais pagá-las.
Manuel – Não vais conseguir apanhar-me!
O Manuel, como é pequeno, desvia-se facilmente e apanha uma espada que se encontra caída no chão, com muita agilidade.
Manuel – Ah, ah! Agora é que é! Estás feito ao bife! Vou cortar-te às postas!
Manuel corta a corda a uma das mulheres que, entretanto, consegue libertar as outras todas, enquanto o capitão continua a perseguir o Manuel.
Joaquina – Vamos, amigas, a hora é nossa! Ao ataque!
As mulheres libertadas deitam a mão a várias espadas que se encontram no barco e atacam a tripulação, atirando os piratas ao mar.
Capitão – Os meus homens! Afinal não eram homens, eram ratos! Ratazanas!
O Manuel continua a fugir do capitão correndo pelo barco, vira-se de repente confundindo o capitão que se desequilibra caindo à água.
Manuel – Este é o teu merecido castigo, cá se fazem, cá se pagam! Quem vai à guerra dá e leva! Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti! Ninguém te mandou ser pirata… Pirata da perna de pau, de olho de vidro e cara de mau!
Acendem-se as luzes e Joaquina encontra o Manuel com o lenço encarnado posto na cabeça.
Joaquina - Manuel, vem jantar e tira essa porcaria da cabeça! Pareces um pirata!
OS PIRATAS, a partir da obra Os piratas de Manuel António Pina
(continuação e final)
Capitão – Vamos, homens! Apanhem-nas todas! Não deixem nenhuma em terra. Nenhuma pode escapar!
Os piratas capturam as mulheres que ali vivem, prendem-nas, levam-nas para o barco e amarram-nas aos mastros. As mulheres gritam e choram.
Piratas – Vamos lá a calar! Ou se calam ou atiramos-vos da prancha!
Joaquina – O que querem de nós? O que vão fazer connosco? Somos pobres! Não temos nada que seja valioso!
Capitão – Vamos vender-vos como escravas. Ainda nos dão a ganhar uma pipa de massa.
O Manuel, ao ver a mãe Joaquina presa, fica aflito, e tenta libertá-la, enquanto fala com ela sussurrando.
Manuel – Mãe, estou aqui! Consegues ouvir-me?
Mas o capitão descobre-o e lança-se sobre ele com a sua espada.
Capitão – Ó paspalho, seu grumete traidor! Vais pagá-las.
Manuel – Não vais conseguir apanhar-me!
O Manuel, como é pequeno, desvia-se facilmente e apanha uma espada que se encontra caída no chão, com muita agilidade.
Manuel – Ah, ah! Agora é que é! Estás feito ao bife! Vou cortar-te às postas!
Manuel corta a corda a uma das mulheres que, entretanto, consegue libertar as outras todas, enquanto o capitão continua a perseguir o Manuel.
Joaquina – Vamos, amigas, a hora é nossa! Ao ataque!
As mulheres libertadas deitam a mão a várias espadas que se encontram no barco e atacam a tripulação, atirando os piratas ao mar.
Capitão – Os meus homens! Afinal não eram homens, eram ratos! Ratazanas!
O Manuel continua a fugir do capitão correndo pelo barco, vira-se de repente confundindo o capitão que se desequilibra caindo à água.
Manuel – Este é o teu merecido castigo, cá se fazem, cá se pagam! Quem vai à guerra dá e leva! Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti! Ninguém te mandou ser pirata… Pirata da perna de pau, de olho de vidro e cara de mau!
Acendem-se as luzes e Joaquina encontra o Manuel com o lenço encarnado posto na cabeça.
Joaquina - Manuel, vem jantar e tira essa porcaria da cabeça! Pareces um pirata!
FIM
Muitos parabéns! Esta mesmo muito bom. Isabel Bravo
ResponderEliminarMuitos parabéns! Está mesmo muito bom.Espelha todo o trabalho colaborativo, entre os diferentes parceiros, necessário para a sua elaboração.
ResponderEliminarParabéns! Gostei muito. Um beijinho a tod@s
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