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segunda-feira, 6 de junho de 2016

Esta é a nossa última publicação, vamos de férias dia 9! Bom trabalho para quem tem exames! Boas férias e boas leituras!




«Não sei, meus filhos, que mundo será o vosso. É possível, porque tudo é possível, que ele seja aquele que eu desejo para vós. Um simples mundo.» Jorge de Sena


Todos juntos na BE, porque ler faz a diferença: os nossos piratas, o Manuel, a Joaquina e o Capitão. Nos aguardem!



«Apresentação A Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e o Plano Nacional de Leitura (PNL), em articulação com a Direção de Serviços de Educação Especial e de Apoios Socioeducativos (DSEEAS) da Direção Geral de Educação, lançam a candidatura nacional Todos Juntos Podemos Ler. Objetivos a) Dotar as bibliotecas escolares de recursos adequados, em diferentes formatos acessíveis aos alunos com necessidades educativas especiais (NEE); b) Desenvolver boas práticas de promoção da leitura, tendo em conta as capacidades e necessidades individuais dos alunos.» in http://www.rbe.min-edu.pt/np4/np4/?newsId=1245&fileName=aviso_abertura_tjpl15.pdf


        A turma C do 6º ano redigiu um final alternativo para a obra Os Piratas de Manuel António Pina para ser representado como teatro de fantoches. Os fantoches foram criados com o professor Rogério Coelho, professor de Educação Tecnológica. Os fantoches foram vestidos numa parceria extraodinária: a Joaquina foi vestida pela mãe da Beatriz Judas. Os fatos do Manuel e do Capitão foram «talhados» pela nossa querida professora Patrícia Lucas e cosidos pela nossa ainda mais querida D. Rosa Rosinha. Queremos ainda agradecer a preciosa colaboração do pai da Beatriz que, com uma paciência imensa, num dia de tanto calor, fez o favor de fazer as filmagens.
      O trabalho será apresentado em formato digital à RBE. 
     A equipa da BE agradece, desde já, a todos os intervenientes neste processo, lamentando a ausência forçada da nossa professora Bibliotecária, Isabel Bravo, que tanta falta nos tem feito... mas esperando que tudo lhe corra bem, pelo melhor!



OS PIRATAS, a partir da obra Os piratas de Manuel António Pina
(continuação e final)

Os piratas avançam e chegam a terra, tomando-a de surpresa.

Capitão – Vamos, homens! Apanhem-nas todas! Não deixem nenhuma em terra. Nenhuma pode escapar!

Os piratas capturam as mulheres que ali vivem, prendem-nas, levam-nas para o barco e amarram-nas aos mastros. As mulheres gritam e choram.

Piratas – Vamos lá a calar! Ou se calam ou atiramos-vos da prancha! 

Joaquina – O que querem de nós? O que vão fazer connosco? Somos pobres! Não temos nada que seja valioso!

Capitão – Vamos vender-vos como escravas. Ainda nos dão a ganhar uma pipa de massa.

O Manuel, ao ver a mãe Joaquina presa, fica aflito, e tenta libertá-la, enquanto fala com ela sussurrando.

Manuel – Mãe, estou aqui! Consegues ouvir-me? 

Mas o capitão descobre-o e lança-se sobre ele com a sua espada.

Capitão – Ó paspalho, seu grumete traidor! Vais pagá-las.

Manuel – Não vais conseguir apanhar-me!

O Manuel, como é pequeno, desvia-se facilmente e apanha uma espada que se encontra caída no chão, com muita agilidade.

Manuel – Ah, ah! Agora é que é! Estás feito ao bife! Vou cortar-te às postas! 

Manuel corta a corda a uma das mulheres que, entretanto, consegue libertar as outras todas, enquanto o capitão continua a perseguir o Manuel.

Joaquina – Vamos, amigas, a hora é nossa! Ao ataque!

As mulheres libertadas deitam a mão a várias espadas que se encontram no barco e atacam a tripulação, atirando os piratas ao mar.

Capitão – Os meus homens! Afinal não eram homens, eram ratos! Ratazanas!

O Manuel continua a fugir do capitão correndo pelo barco, vira-se de repente confundindo o capitão que se desequilibra caindo à água.

Manuel – Este é o teu merecido castigo, cá se fazem, cá se pagam! Quem vai à guerra dá e leva! Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti! Ninguém te mandou ser pirata… Pirata da perna de pau, de olho de vidro e cara de mau!

Acendem-se as luzes e Joaquina encontra o Manuel com o lenço encarnado posto na cabeça.

Joaquina - Manuel, vem jantar e tira essa porcaria da cabeça!  Pareces um pirata!


FIM

A minha avó é a minha heroína.

A minha avó é a minha heroína.

     A minha avó é a pessoa mais dócil, mais querida e mais protetora que eu conheço.
     De três netos, de duas filhas, tinha um carinho especial pelo neto mais novo, o mais diferente, o pior e o melhor ao mesmo tempo.
    O neto que passava as tardes da sua infância ao lado da sua “segunda mãe”, o neto que pedia para almoçar com a sua avó, pois aquela gastronomia antiga enchia-lhe o coração de alegria.
      Aquele neto era eu, era eu que ia com a minha avó a todo o lado a pé com cinco anos ou menos.
     Eu estragava as flores que a minha avó tanto gostava de ver no seu quintal florido.
     Eu fazia-a rir quando tudo estava mal, pois a minha inocência era o motivo da sua alegria diária.
     Até aquele dia negro e obscuro ter aparecido e com ele desapareceu a cor do mundo.
    A minha heroína perdeu a visão.
    Nunca mais pôde ver o neto que tanto amava, as filhas que tanto amava e acima de tudo nunca mais pôde ver as flores que tinha plantado.
    Depois da visão, veio a perder a vida, quando o seu neto chorava pois a avó estava doente e na feira de São João recebeu a chamada que fez o seu mundo parar: “Filho, a avó foi ter com o avô”.  E, assim, a avó que ele tanto amava, a sua heroína, passou para um sitio onde pode guiar-me com visão e mais vida do que em terra.


João Galandim, 9ºF, Nº7

sexta-feira, 3 de junho de 2016

Os Santos Populares, 5ºB e 5ºC

Ele é santo, ele é santo
do céu é o guardião.
Cuida dos que já partiram
e dos que para lá irão.
5ºB

São Pedro, o nosso santo
ele é o nosso guardião.
Ele abre as portas do céu
assim como as do coração.
5ºB

Meu querido São Pedro,
como tu não há ninguém.
Há tanto alentejano
que adora dormir bem.
5ºC

Nosso santo é o São Pedro
de Évora  é o padroeiro.
Olha como guarda a sua gente
que descansa sob o sobreiro.
5ºC


Santo António de Lisboa
é o santo do amor.
Se quiseres casar comigo
vais vestido a rigor.
5ºB

Casamentos, casamentos
se fazem no Santo António.
Noivos e noivas à dezenas
celebram o seu matrimónio.
5ºB

Raparigas e rapazes
Santo António vão festejar
e com um manjerico na mão
ao luar se irão beijar.
5ºB

Ó São Pedro santo do tempo,
achas que fazes bem?
Um frio de rachar no inverno,

no verão um calor do Além.
5ºB

Santo António de Lisboa
quando estou com o meu amor
ajudas-me a tirar as nuvens
traz-me o sol e o calor.
5ºB

Meu querido Santo António,
meu santo casamenteiro,
o amor que tu me trazes
vale mais do que dinheiro.
5ºC

Nas marchas de santo António
os lindos noivos vão casar,
logo depois dos festejos,
de noite, ao luar vão bailar.
5ºC

Santo António, santo de Lisboa,
santo dos bairros populares
com sardinhas, pão e vinho
anda a alegria pelos ares.
5ºC



Ó São João, São João
o santo da brincadeira.
Dá-me lá uma cervejinha
p'ra apanharmos uma bebedeira!
5ºB

É tempo de São João
a feira está a começar
dá-me cá um dinheirinho
para eu nos carrosséis andar.
5ºB

Meu lindo São João,
a paixão está no ar,
as pessoas nos carrosséis
só se querem é beijar.
5ºC

São João, São João,
balões foi buscar,
para que com eles
o povo possa brincar.
5ºC

São João está a começar
é o tempo da diversão.
Com o calor a chegar
começa a Festa de São João.
5ºC



Meu amor, recebe esta rosa
como símbolo do nosso amor
como Santo António faria
recebe este beijo por favor.
5ºB

Meu amor, recebe este cravo
vermelho,branco ou rosa
tão bonito como tu
como um texto escrito em prosa.
5ºB

Meu amor, toma este manjerico
tão cheiroso como tu.
Tão cheiroso como um perfume
melhor que qualquer um.
5ºB

As rosas são vermelhas
vermelhas como o amor.
Só eu sei como te amo
dá-me um beijo, por favor.
5ºC

Um dia um cravo plantei
bem no meio do meu jardim.
Mas hoje em dia já não sei
o que tu és para mim.
5ºC


quarta-feira, 1 de junho de 2016

Tudo na maior alegria!




Trabalhos manuais?


Também trabalhamos com arte!










Mães e filhos! Lindos! E solidários!




Ó p'ra elas, lindas!


É só boa disposição



Já chegaram!







E o Dia da Operação Nariz Vermelho, os preparativos





As crianças

Os vossos filhos não são vossos filhos.
 São os filhos e as filhas da Vida que anseia por si mesma.
 Eles vêm através de vós mas não de vós. 
E embora estejam convosco não vos pertencem.
 Podeis dar-lhes o vosso amor mas não os vossos pensamentos, 
pois eles têm os seus próprios pensamentos. 
Podeis abrigar os seus corpos mas não as suas almas.
 Pois as suas almas vivem na casa do amanhã, 
que vós não podereis visitar, nem em sonhos. 
Podereis tentar ser como eles, mas não tenteis torná-los como vós. 
Pois a vida não anda para trás nem se detém no ontem.
Vós sois os arcos de onde os vossos filhos, quais flechas vivas, serão lançados.
O arqueiro vê o sinal no caminho do infinito e 
Ele com o Seu poder faz com que as Suas flechas partam rápidas e cheguem longe. 
Que a vossa inflexão na mão do Arqueiro seja para a alegria; 
Pois assim como Ele ama a flecha que voa, 
Também ama o arco que se mantém estável.   

Khalil Gibra in O Profeta