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quinta-feira, 23 de maio de 2013

Se eu fosse um caderno



Se eu fosse um caderno seria pautado, quadriculado ou de desenho, não importa, desde que pudessem escrever nas minhas folhas e que essas nunca mais acabassem.
Quando estivesse cheia de histórias, poemas, desenhos ou até mesmo com autocolantes que as raparigas, principalmente colocam em mim, eu ficaria completa e feliz.
            Também fico a pensar que afinal sou útil para alguma coisa como para a escola, para um livro de histórias e poemas, ou um simples caderno de desenhos cheia de rabiscos e com imensas cores e que ao mesmo tempo ficam tão bem que os outros cadernos também gostavam de ter essas cores. Mas eu até posso ser um caderno porque na minha cabeça tenho muitas coisas guardadas que jamais me esqueceria e que se eu fosse mesmo um caderno já não tinha mais espaço onde poderia escrever esta imensidão de memórias que ficam sempre guardadas.
Beatriz Vizeu
6ºF

 

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