Se eu fosse um
caderno seria pautado, quadriculado ou de desenho, não importa, desde que
pudessem escrever nas minhas folhas e que essas nunca mais acabassem.
Quando estivesse
cheia de histórias, poemas, desenhos ou até mesmo com autocolantes que as
raparigas, principalmente colocam em mim, eu ficaria completa e feliz.
Também fico a pensar que afinal sou útil para alguma
coisa como para a escola, para um livro de histórias e poemas, ou um simples
caderno de desenhos cheia de rabiscos e com imensas cores e que ao mesmo tempo
ficam tão bem que os outros cadernos também gostavam de ter essas cores. Mas eu
até posso ser um caderno porque na minha cabeça tenho muitas coisas guardadas
que jamais me esqueceria e que se eu fosse mesmo um caderno já não tinha mais
espaço onde poderia escrever esta imensidão de memórias que ficam sempre
guardadas.
Beatriz Vizeu
6ºF
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