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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

«Aos que amam» por Margarida Pedrosa


     Amem-se um ao outro, mas nunca façam desse amor uma prisão, um dever, um impedimento. Que o vosso amor seja como um mar azul, límpido, translúcido entre as vossas duas almas. Aproveitem a vossa alegria, cantem, dancem, porque o sentimento que vos une é nobre, belo e único.

      Que a vossa união nunca represente a perda de liberdade e a perda de sonhos  pois assim serão sempre seres “amputados” … Se repararem, um bandolim apesar de ter cordas que tocam a mesma nota, cada uma toca na sua vez, o som de uma não se sobrepõe ao da outra, estão livres, só assim a melodia poderá ser perfeita, nelas vibra a mesma música, mas cada uma delas é-o por si só.
Que o amor que vos une eleve os vossos corações a lugares belos que em sonhos nunca teriam visitado, que a força de cada um sirva para impulsionar o outro para que se consiga erguer ainda mais alto.
O Amor necessita de liberdade, cada um terá que ter espaço para poder ”esticar as suas próprias asas” e até levantar voo. Juntos sim, mas nunca demasiado perto. Vejam, a oliveira e o pinheiro necessitam do seu próprio espaço para que possam crescer saudáveis. Que cada um se eleve não esquecendo o seu parceiro de caminhada. A sombra de um nunca poderá tapar a do outro, se assim for, não será amor…
O Amor é uma união sagrada. Primeiro foi só um olhar, depois uniram-se e o seu fim é a Eternidade. Que os erros do passado e do presente sejam aceites, não sejam escondidos, pois só em verdade se pode viver e amar.
O Amor, esse fogo sagrado, nunca se poderá deixar extinguir, se isso acontecer, não há nada que o volte a acender.
O Amor verdadeiro visita-nos só uma vez na vida como uma bênção, quando o encontrarem não o deixem partir. Ele ir-nos-á permitir sorrir todos os nossos sorrisos, mas também chorar todas as nossas lágrimas.
 Amem, mas quando amarem, amem profundamente.
Acreditem que a vossa vida será outra!

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